segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESQUECIMENTO E BUSCAS...

Ser uma das lacunas pela busca de sentido. E sentir que dói fundo
Essa busca
...

Quando sofro o confronto com dias claros, é que gosto ainda mais, dos meus óculos escuros
... 

 Embaralhar-se em questionamentos, ter um desejo de sossego inteligível, imaginar um lugar onde a razão não exista em função da dicotomia razão e sentimento
...


 Não nego o conflito diário
Os contrastes
Contradições 
Contrações
...

Eu olho no espelho
Mas nem sempre vejo o que realmente estou e
vez ou outra, eu gostaria de entender um pouco mais de mim só pra variar
...  

Me esqueço, às vezes, entre as obrigações diárias:
Na lista de prioridades para o ano
No beijo que prometi 
Naquele abraço que recebi e foi tão bom que não consegui aproveitar

...  
Me esqueço, às vezes, entre os emaranhados de cordões que se confundiram no armário
Me esqueço nas crises de TPM
Nos sonhos que adormeci
Nos ideais que acalentei 
Nas páginas dos livros que marquei pra um dia retornar
...

 E quando nada parece restar daquilo
que parecia "ser" ...Dá uma vontade irresistível de parar o mundo literalmente!

Mergulhar nas águas espelhadas
Refletidas de  "egos", "ids" e "superegos"  
Para redescobrir o que sou
Nesta pluralidade de
"Deus"
"Meus"
"Eus"

    Maris Figueiredo

Um comentário:

  1. São as três estruturas do aparelho mental, segundo o psiquiatra austríaco Sigmund Freud. Cada uma delas cuidaria de algum aspecto da nossa personalidade e regeria nossa interação com outras pessoas. Ele apre- sentou essa teoria em 1923, no texto O Ego e o Id. Freud foi um revolucionário:ele acreditava que pacientes com dis- túrbios psicológicos eram capazes de lidar melhor com seus conflitos con- versando com o terapeuta. Ele propôs ainda a interpretação de sonhos e a livre associação como métodos para acessar camadas mais profundas da mente e buscar ali a cura.

    FRODO EXPLICA

    Personagens de O Senhor dos Anéis são boas representações das estruturas psíquicas

    O Ego



    Comandada pelo “princípio da realidade”, essa parte é aquela que mostramos aos outros. Fortalecido pela razão, o ego está “preso” entre os desejos do id (tentando encontrar um jeito adequadode realizá-los) e as regras ditadas pelo superego. Do mesmo modo,Frodo se vê tentando conciliar as necessidades de Gollum e Sam em sua jornada.

    O Id



    A ânsia selvagem de Gollum pelo “precioso” anel é um bom símbolo para essa parte da nossa psique, responsável pelos nossos impulsos mais primitivos: as paixões, a libido, a agressividade... O id (“isso” em alemão) está conosco desde que nascemos e é norteado pelo “princípio do prazer”, mas seus desejos são frequentemente reprimidos.

    O Superego



    Também chamado de “ideal do ego”, tem a função de conter os impulsos do id. Suas regras sociais e morais não nascem com a gente: nós a aprendemos na sociedade para que possamos conviver nela corretamente. Em O Senhor dos Anéis, esse é o papel de Samwise, a bússola moral de Frodo, que o impede de ser seduzido pelo diabólico Um-Anel.





    FONTES O Ego e o ID e Outros Trabalhos, de Sigmund Freud, e sites psychology.about.come tvtropes.org

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