Quando que a alma
Se fez lama?
No caos da ambição
O total esquecimento
Barragem de sentimentos
bons...
Maria Figueiredo
sábado, 9 de março de 2019
domingo, 3 de março de 2019
Oi, Pai!
No varal neste
Dia 3 de março de 2019
Pai dessa caminhada
Deixo aqui um recado
Registrado no mundo virtual
Desse meu mundo tão real
E intenso
Insano
Às vezes de emoções desconhecidas
Abafado de lembranças
Que deixo bem escondidas...
Caro amigo
Dessa caminhada
Pai em outras tantas
Será?
Desse corpo
Que meu deu origem
Pra esta vida
OBRIGADA!
Pelo amor com que me encaminhaste
Com teu jeito mais descontraído
Equilibrando leveza
E responsabilidade
OBRIGADA!
Por ter me mostrado exemplos
Pelo respeito
Pelo sustento
OBRIGADA!
Por ser sonhador
Emotivo
OBRIGADA!
Por gostar de presentear a gente
Mesmo com as despesas descontroladas
Ainda que a mãe reclamasse
Lá vinha você com algum mimo
OBRIGADA!
Por sacrifícios sem pedir nada
OBRIGADA!
Pelo café tão perfumado
Servido com zelo e carinho
Por dizer que um dia
Nos daria o que a gente queria
Por dizer que não! não!
Quando realmente não dava...
Por ter acreditado
Por ter me dado tantas oportunidades
OBRIGADA!
Que trabalho, hein!
Quanto trabalho...
Não te esqueço
Mas é tão estranho...
Venho ao varal
Escrever este recado
Nessas datas pontuais
E diariamente
Vivo
Como se quisesse esquecer
Pra poder prosseguir
Sem interromper nossos caminhos
Procuro não pensar
Até hoje é assim
Me sinto
Tão triste
Por abafar as lembranças
Pra prosseguir nesta hipotética
Realidade como se guardasse um segredo
Onde minha alma não alcança...
Onde eu mesma
Ás vezes, não me vejo...
Onde a emoção é tão grande
A saudade é tamanha
Esse varal está num campo
Um campo florido
Perfumado de esperança
Muitas árvores verdinhas
Pássaros, formigas
A natureza todo trabalhando
Tem um lago lindo
Refletindo o céu azul
De encantos
Um cheiro de clorofila
Com ar de uma brisa que está em todo canto
Vamos sentar pai
Hoje, amanhã sei lá
Vamos marcar neste teu plano
Pra eu te encontrar
E ajuda eu guardar
Quando retornar
A certeza que estivemos juntos
Rindo, comemorando essa vida toda....
Conversando...
Abraçoooooo, pai
Obrigada!!!!
Maris Figueiredo
Dia 3 de março de 2019
Pai dessa caminhada
Deixo aqui um recado
Registrado no mundo virtual
Desse meu mundo tão real
E intenso
Insano
Às vezes de emoções desconhecidas
Abafado de lembranças
Que deixo bem escondidas...
Caro amigo
Dessa caminhada
Pai em outras tantas
Será?
Desse corpo
Que meu deu origem
Pra esta vida
OBRIGADA!
Pelo amor com que me encaminhaste
Com teu jeito mais descontraído
Equilibrando leveza
E responsabilidade
OBRIGADA!
Por ter me mostrado exemplos
Pelo respeito
Pelo sustento
OBRIGADA!
Por ser sonhador
Emotivo
OBRIGADA!
Por gostar de presentear a gente
Mesmo com as despesas descontroladas
Ainda que a mãe reclamasse
Lá vinha você com algum mimo
OBRIGADA!
Por sacrifícios sem pedir nada
OBRIGADA!
Pelo café tão perfumado
Servido com zelo e carinho
Por dizer que um dia
Nos daria o que a gente queria
Por dizer que não! não!
Quando realmente não dava...
Por ter acreditado
Por ter me dado tantas oportunidades
OBRIGADA!
Que trabalho, hein!
Quanto trabalho...
Não te esqueço
Mas é tão estranho...
Venho ao varal
Escrever este recado
Nessas datas pontuais
E diariamente
Vivo
Como se quisesse esquecer
Pra poder prosseguir
Sem interromper nossos caminhos
Procuro não pensar
Até hoje é assim
Me sinto
Tão triste
Por abafar as lembranças
Pra prosseguir nesta hipotética
Realidade como se guardasse um segredo
Onde minha alma não alcança...
Onde eu mesma
Ás vezes, não me vejo...
Onde a emoção é tão grande
A saudade é tamanha
Esse varal está num campo
Um campo florido
Perfumado de esperança
Muitas árvores verdinhas
Pássaros, formigas
A natureza todo trabalhando
Tem um lago lindo
Refletindo o céu azul
De encantos
Um cheiro de clorofila
Com ar de uma brisa que está em todo canto
Vamos sentar pai
Hoje, amanhã sei lá
Vamos marcar neste teu plano
Pra eu te encontrar
E ajuda eu guardar
Quando retornar
A certeza que estivemos juntos
Rindo, comemorando essa vida toda....
Conversando...
Abraçoooooo, pai
Obrigada!!!!
Maris Figueiredo
sábado, 2 de março de 2019
NEM SANTA NEM OCA
Não vou engolir o veneno
Sentir gosto amargo
As dores no estômago
Não quero afogar-me
Nos ataques
Instalar o desequilíbrio
Alimentar o sofrimento
Não quero adoecer
Com pensamentos
Nem devolver
Pois não
Devo receber
O que também não me serve...
De raiva, rancor e medo
O mundo carrega peso
Peso de sobrecarga
Que entorpece
Que faz chorar
Viver o pesadelo
De tanto repetir
Os mesmos erros...
Não que eu possa arrancar uma
Raiz que se fez profunda
Me intitular
Leve e pura
Santa
Hipocritamente
De ripas, aglomerados...
Oca
Nesses tempos em que
Vivemos escassez
Pra esculpir imagens
Em madeira de lei
Fingida
Louca
Distraída
Ainda assim
Nem santa
Nem oca
Maris Figueiredo
Sentir gosto amargo
As dores no estômago
Não quero afogar-me
Nos ataques
Instalar o desequilíbrio
Alimentar o sofrimento
Não quero adoecer
Com pensamentos
Nem devolver
Pois não
Devo receber
O que também não me serve...
De raiva, rancor e medo
O mundo carrega peso
Peso de sobrecarga
Que entorpece
Que faz chorar
Viver o pesadelo
De tanto repetir
Os mesmos erros...
Não que eu possa arrancar uma
Raiz que se fez profunda
Me intitular
Leve e pura
Santa
Hipocritamente
De ripas, aglomerados...
Oca
Nesses tempos em que
Vivemos escassez
Pra esculpir imagens
Em madeira de lei
Fingida
Louca
Distraída
Ainda assim
Nem santa
Nem oca
Maris Figueiredo
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