Aos dias abissais,
Daqueles esquecidos atrás de muros:
Essas proteções derretidas, frágeis, degelo
Das emoções contidas e aquecidas
De choro no escuro...
Aos dias abissais,
Daqueles que a única dádiva é
Alimentar os musgos
E todo um verde
Espaçado de esperança
Que se enraíza, prometendo
Transformar o futuro...
Aos dias abissais
Daqueles emudecidos pelos pesares
Marcados dos passos descalços de um tímido sorriso...
Desabrochar de vida para o
Portal iluminado que se abre
Adeus!
Pois que já avisto
Ao longe a amplidão das esferas
Descortinando um verde azuladinho brilhante,
Entre tons lilás das minhas cortinas e
Não fecho mais as janelas
Peixes dançam
Em um rio encantado,
Onde um barco de papel flutuando,
Na imaginação do menino que o segue empurrando,
Carrega tantos sonhos
Avisto
Nuvens delicadas se aprumando
E de mansinho respingos de chuva molham
Os campos
Adeus!
Maris Figueiredo
Daqueles esquecidos atrás de muros:
Essas proteções derretidas, frágeis, degelo
Das emoções contidas e aquecidas
De choro no escuro...
Aos dias abissais,
Daqueles que a única dádiva é
Alimentar os musgos
E todo um verde
Espaçado de esperança
Que se enraíza, prometendo
Transformar o futuro...
Aos dias abissais
Daqueles emudecidos pelos pesares
Marcados dos passos descalços de um tímido sorriso...
Desabrochar de vida para o
Portal iluminado que se abre
Adeus!
Pois que já avisto
Ao longe a amplidão das esferas
Descortinando um verde azuladinho brilhante,
Entre tons lilás das minhas cortinas e
Não fecho mais as janelas
Peixes dançam
Em um rio encantado,
Onde um barco de papel flutuando,
Na imaginação do menino que o segue empurrando,
Carrega tantos sonhos
Avisto
Nuvens delicadas se aprumando
E de mansinho respingos de chuva molham
Os campos
Adeus!
Maris Figueiredo
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